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Mostrando postagens de 2011

:: Contemplação

Na caminhada matinal no bosque perto de casa, a jovem senhora profunda conhecedora dos mistérios da natureza, passa a sua jovem aprendiz seus conhecimentos. A jovem sempre com um olhar curioso se esforça para assimilar tudo. Mas seus pensamentos estão a algumas léguas dali. A jovem senhora percebendo sua distração questiona: - Onde estão seus pensamentos? A jovem envergonhada baixa os olhos fugindo do embate e responde: - Tenho passado boa parte dos meus dias, pensado e desejando coisas que não deveria e pior fazendo planos que não deveria fazer. A jovem senhora percebendo a ponta de culpa em sua aprendiz, faz silêncio por um instante e busca na sábia natureza um conselho. Apontando para uma bela planta em meio as árvores pergunta a jovem se ela sabe o que é. – Beladona – responde sem exitar. – Mas isso pode matar alguém . - Pode sim! Mas quem como nós que só contempla sua beleza não. Da mesma forma, os seus desejos e sonhos negativos não podem causar mal

:: COLUNA “NÃO MINTOWS”- Ser nerd é o que tem para hoje !

Ser Nerd é ser o novo CDF, no passado todo CDF era preterido em times de futebol ou de bola-queimada. CDF não era chamado para brincar de carrinho, de boneca, de jogo da vida, cara-a-cara..... nada! Porque CDF não brincava, só estudava. Mas na hora da prova “phodida” de química todos queriam o CDF, para a feira de geografia era atrás do CDF que a molecadinha esperta corria. Pra os trabalhinhos em grupo cheio de desenhinhos era atrás da CDF que as patricinhas corriam. CDF não malhava, e muito menos via Malhação. CDF reservava na biblioteca da escola as fitas VHF sobre Muralha da China, sobre o Taj Mahal, sobre a migração dos focas..... ser CDF era viver a margem da sociedade, era ser o esquisito o diferentão, a última a ser escolhida para o time de voley. Mas meu amigo tudo muda, e de CDF´s nos tornamos Nerds, e ser Nerd é maara! Ser Nerd é cool, é descolado, atrevido, é alternativo. Ser Nerd é o que tem pra hoje! Nossas frases carregadas de referencia a seriados e filmes, viram m

:: COLUNA “NO-LIFE.COM”- Tema de Hoje: Você conectando das nuvens

Quando você ouvir “fulano está nas nuvens”, provavelmente não será mentira daqui pra frente. A nova onda é o “cloud computing” (computação nas nuvens), em linhas gerais seria que um dado não estará fisicamente e um micro, mas sim numa rede de vários micros. Podendo-se dizer que determinada informação é de um micro, mas não que necessariamente estará armazenado nele.   Caso alguém altere um dado a informação é atualizada em toda rede, ou seja, em toda nuvem. Difícil? O monstro não é tão feio assim. É que com essa nova tecnologia vários paradigmas vão ser dizimados. Um bom exemplo é que se você compartilha informações em uma nuvem de forma sincronizada, caso você venha perder seu HD (hard disk), você não perderá as informações. Pois elas estarão em segurança na nuvem. Acabando assim com a dependência do hardware. Os “peixões” da internet Google, Apple, Microsoft , etc... investiram pesado para que isso decole, e que se torne parte de nossas vidas. As soluções propostas vão desde sinc

CRÍTICA:: Sociedade dos Poetas Mortos

O filme retrata uma escola tradicional, arcaica, com uma metodologia de ensino que se perdeu no tempo. Onde disciplina e ordem são usadas para inibir o pensamento livre. A cena da vela onde o diretor brada que se trata da “luz do saber” ilustra bem a ruína do ensino na escola, onde a expressão faz referencia que até aquele momento os alunos não sabiam nada.  No decorrer do filme fica claro que o corpo docente da escola é mais do que tradicional, é desatualizado, acomodado, nada dinâmico na prática docente.  Com a chegada do novo professor (John Keating, no filme interpretado por Robin Williams) vem com uma proposta diferente. A primeira reflexão que Keating propõe aos seus alunos é a de reavaliar a importância da vida, sonhos, ambições, objetivos, o que eles pretendem fazer e como pretendem ser lembrados, como pessoas que fizeram a vida valer a pena ou como fotografias amarelas na parede, coadjuvantes de sua própria história. Neste momento, o professor propõe: “Carpie Dien”, ou seja

:: COLUNA “NÃO MINTOWS”- Tema de Hoje: Namoro Hi-tech

“Diga-me como te chama e te adiciono aos favoritos”, siiim amados... viva a tecnologia, esse mundinho maravilhosamente cheio de infinitas possibilidades, onde o conhecimento é tão veloz quanto o pensamento. Ela veio para nós ajudar, e para nos atrapalhar também... rs.  “Posso fazer o download de você na minha casa?” Uiiii! Pense como era namorar na época de sua mãe? E da sua vovó?? Nos relacionamentos de hoje com essa tecnologia toda a disposição as possibilidades são muitas. Aquele SMS todo trabalhado no romantismo no meio da tarde, aquela apresentação no Power Point com fotos do fim de semana, com musiquinha do casal de fundo e muitos efeitos na transição dos slides... tudo muito interativo. O problema é quando o SMS não é respondido e quando os slides sequer são mencionados na conversa do MSN. Desconfiança, medo, insegurança, preocupação, pânico, taquicardia ... São apenas algum dos efeitos colaterais que aparecem no pobre pombinho. E esses são apenas duas formas de levar o casal

:: CRÍTICA – Rede Social (Facebook) – filme

O filme pode te ganhar na primeira cena, mas não mantém assim até o fim. O clássico “Nerd leva fora da namorada gostosa” é tão velho quanto “Caipiria se apaixona pela mocinha da cidade”.  Lugar comum! O filme passa que Mark Zuckerberg só criou o Facebook porque levou um toco. A verdade é mais interessante, mas para a tela grande ela não seria chamativa. Com ares de documentário, o filme traça o perfil pouco sociável, quase antipático de Zuckerberg, um jovem “gênio” estudante de Harward. É irônico saber que um sujeito como ele  tenha criado a maior site de relacionamento no mundo. Criado? Roubado? Adaptado? Melhorado? O filme não encerra esse assunto, deixa no ar para quem assiste decidir, se de bobo Zuckerberg só tem a cara. O filme é feliz ao mostrar que nesse mundo tecnológico, tudo já nasce quase ultrapassado. Tem sempre alguém melhorando a sua idéia, diversificando possibilidades. A máxima de que “nada se cria tudo se cópia”, é bem representativ

:: São Paulo: um sonho paulistano

Sabe a história do Sonho Americano? No Brasil o Sonho Paulistano não é muito diferente.  Retirantes do país inteiro sonham em fazer fortuna em São Paulo, o conto da terra prometida, cheia de oportunidades, povoada de esperança e prosperidade. A selva (de pedra) que é São Paulo passa a imagem de selvageria, de um puro instinto de sobrevivência, onde só os fortes sobrevivem, onde só os eleitos recebem a dádiva de vencer lá. Ensaia-se por lá, até a utopia de criar uma sociedade justa, tolerante, aberta as diversidades do mundo, apta para receber os que não se enquadravam em lugar nenhum. O que tem de verdade em São Paulo? Ela recebe sim, todos de braços abertos que querem se aventurar por suas entranhas, mas não garante que todos sobreviveram e muitos menos se serão felizes. São Paulo tem o mundo dentro dela, mas já não cabe em si mais. Ficou pequena para os sonhos?... ou só já não suporta ser mais o destino pra quem perdeu o rumo? Sua poesia concreta