Tendemos a depositar toda essa falta de gentileza do mundo nas redes
sociais, com teses de pós-doc fundamentas na crença de como as mesmas deram voz
aos “ignorantes”.
Simplório!
Temos outras correntes que depositam a falta de gentileza num vasto
oceano de contradições ou verdades absolutas. Travam batalhas de proporções
cósmicas, nada salutares!
O espantoso (e banal) embate para cunhar o termo: “falta ou ausência
de gentileza”, grita em uma sala de acústica duvidosa.
Ela ausente, ou faltosa, a gentileza fala por si! Saia de suas redes sociais, desinstale os apps, e por
precaução esconda o roteador. Para que num gesto hercúleo de amor-próprio tenha
coragem de olhar para dentro de si, e questione: onde está a minha gentileza?
Incomunicável?
Escondida? Fugindo?
Resgate-a!
Traga para superfície!
Em
tempos como esse ser gentil é ser sofisticado. Mas não confunda com educação ou
submissão, tem mais sentido você relacionar gentileza com amabilidade, embora
não seja a mesma coisa é mais aceitável. Porque amor é outra coisa “ausente ou
faltosa” no mundo.
É
mais saudável ser gentil, pode se salvar a humanidade com uma sociedade mais
gentil, mais suscetível ao contato humano.
Sugiro
de início passos microscópios mas ainda sim ousados: o uso de expressões como
“bom dia”, “boa tarde”, “boa noite”, “por favor”, “com licença”, e o mais
ousado de todos “obrigado”.
Depois
podemos aumentar a passada: cedendo lugares no ônibus para idosos e gestantes.
Em
seguida podemos evoluir para passos que transcendem: tratar mulheres, crianças,
idosos e os animais com respeito e igualdade.
E
daí podemos quem sabe chegar ao ponto de respeitar a opinião do outro.
Cristine Vigato Sepini
Obs.: A imagens que ilustram texto foram inseridas em forma de links, estando disponíveis na web.
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