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Mostrando postagens de 2012

:: Ninguém vive de magia

Em meados de 68, a revista “Realidade” (revista já extinta) do Brasil enviou o jornalista José Hamilton Ribeiro para cobrir de perto a Guerra do Vietnã. Alias o único jornalista brasileiro a estar em Saigon em tempos de Guerra. Infelizmente José Hamilton, foi vítima de uma mina terrestre que mutilou uma de suas pernas. Anos depois ele escreveu “O gosto da Guerra”, um vivido relato do jornalista sobre o conflito. Durante uma entrevista falando sobre o Vietnã, José Hamilton disse “Em uma Guerra a primeira coisa que some é a verdade”. A frase não é dele, mas certamente se traduz em uma verdade em qualquer tempo! Em 2009 o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a não obrigação do diploma para exercício da profissão, houve uma redução pela procura pelo curso. Natural não é? Para que estudar anos se você pode “exercer” a profissão livremente?  Na época vários jornalistas se posicionaram contra ao STF. A jornalista Astrid Fontenelle externou sua opinião, dizendo que ela não tinha m

:: Apaguem as luzes; quero ver !

O título desta mensagem é intrigante. Em princípio, parece um contrassenso que alguém peça: Apaguem as luzes: quero ver! No entanto, vale a pena acompanhar com atenção os argumentos do pensador que a escreveu, para entender que luzes são essas que, apagadas, podem favorecer a nossa visão. A mensagem foi escrita por um ilustre professor, e diz o seguinte: A beleza da consciência não costuma se mostrar no clarão das luzes que brotam do calor dos acontecimentos. Assim como os olhos exigem alguma proteção para olhar diretamente em direção ao sol, nossa razão pede a proteção do tempo para poder contemplar com serenidade a verdade em todo o seu esplendor. É preciso distanciar-se dos fatos, das experiências vividas, para finalmente poder-se contemplar a beleza da verdade. O tempo é o único colírio capaz de limpar os olhos da nossa razão, com os quais realmente enxergamos. É mister despir-se das ilusões, miragens que não ocorrem apenas para os perdidos nos desertos de areia. É esse

:: MEDO DE QUE?

Eu tenho medo! Medo de morrer, medo de barata, medo de ficar doente de novo, medo do Darth Vader, medo da solidão, medo do escuro..... tenho muito medo de um monte de coisa. Medo de não viver o que gostaria de viver, medo de não viver o suficiente para fazer algo realmente bom na vida. Medo de não dizer eu te amo a todo mundo que amo, medo de não ouvir de ninguém a mesma coisa. Eu não gosto de sentir medo! Mas sinto! Eu não gosto porque essa porcaria te limita, te enfraquece, te adoece, te emburrece, te apavora, te paralisa e te deixa puta de raiva. Então porque se deixar dominar pelo medo? Porque se curvar a um sentimento desses? Burrice? Comodismo? Preguiça? Ou pior ... de medo? Medo do medo é o fim. Ler livros de auto-ajuda... ajuda, mensagens positivas...  ajuda, conselhos de amigos e familiares... ajuda. Mas o que ajuda mesmo é quando VOCÊ e SÓ VOCÊ resolve de fato fazer algo. Mas sabe.... fazer meeesmo, comece levantando a bunda da cadeira e se ponha em movime

:: MEUS AMIGOS VIRTUAIS

Depois que conheci a Internet ganhei muito da vida. Ganhei abraços virtuais que chegaram na hora certinha que eu estava precisando; ganhei flores que coloriram meu dia, músicas que me alegraram e também me deixaram saudoso...  Ganhei horas e horas de riso na frente da tela, que até me fizeram esquecer que estava diante de uma máquina... Ganhei também pontadas no coração, algumas decepções, lágrimas de tristeza e de alegria... e até colo quando estava doente!!! Ganhei, em resumo, amigos em todas as partes do mundo!  Virtual é uma ideia que nossa imaginação sustenta. Mas os amigos virtuais vão muito além disso: eles tornam-se uma realidade física, benéfica e necessária. Só não nos esqueçamos que a vida tem dois lados e que à nossa volta o mundo sofre de carência e solidão. A internet torna-se um vício para muitos e temos que procurar onde estão os limites.  A moderação do nosso comportamento diante da tela vai nos fazer ganhar amigos inúmeros espalhados por aí, tais flores

:: O Paradoxo do nosso tempo

Hoje nós temos casas maiores, mas famílias menores; Mais conveniências, mas menos tempo; Temos mais títulos, mas menos sensibilidade; Mais conhecimento, mas menos discernimento. Temos mais especialistas, mas mais problemas; mais medicina, mas menos bem estar. Gastamos inconsequentemente, rimos pouco, dirigimos muito rápido, Ficamos zangados rapidamente, acordados até tarde, acordamos muito cansados, Lemos muito pouco, assistimos TV demais, e oramos muito raramente. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Andamos demais, amamos muito pouco e mentimos frequentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; Aumentamos a nossa expectativa de vida, mas não vida aos anos que nos restam. Temos edifícios maiores, mas temperamentos curtos; Rodovias mais largas, mas pontos de vistas limitados. Gastamos mais, mas temos menos; Compramos mais mas apreciamos menos. Fomos e voltamos da Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua para conhecer o novo v

:: O GRANDE ENCONTRO

Certa vez um conhecido me disse, “nós temos que pelo menos uma vez na vida ter um encontro com Deus”. Mas como definir o que é Deus e provar sua existência? Deus é um dos conceitos mais antigos da humanidade. Mas o que significa Deus? Pra mim Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. E como se dá esse encontro? Pela razão e pela fé. A ideia do imutável se esvai no minuto seguinte ao encontro. Mesmo sendo a fé algo nato no ser humano, ela precisa ser racionalizada. Não adianta apenas crer, é preciso saber por que se crê. Rogar por uma graça é mais do que oração, é um exercício constante de aceitação. Nós não somos colocados à prova por banalidades. Mas travar uma busca pelo o motivo não resolve, é preciso crer. Por mais que você abandone Deus durante sua vida, ele não sai de perto de ti. Ao primeiro sinal de dúvida ou aflição, ele se coloca ao seu lado na caminhada. Deus é aquele tipo de amigo que aparece quando todos estão indo embora, inclus

:: A vida é tão rara

Decididamente viver é ótimo, mas se sentir vivo é outra parada. A evolução é continua, entre erros e acertos vamos sendo esculpidos. Cada experiência, seja qual for o estágio do Universo pincela na alma traços que compõem o ser humano. Seria bom aprendermos a viver sem reclamar tanto, sem se queixar em demasia. Obstáculos em sua maioria são impostos por nós mesmo. Enquanto você reclama da vida, tem gente lutando por uma. A vida presenteia não o mais forte ou mais rápido, mas sim quem se adapta melhor as exigências da jornada. “.. o mundo vai girando cada vez mais veloz, a gente espera do mundo e o mundo espera de nós...”, tudo é uma troca. Você precisa-se doar em vida, estamos aqui em caráter educativo. Nessa longa estrada da evolução, é imprescindível que se leve na bagagem valiosas doses de esperança. Durante a caminhada você vai usá-la, ora na sua alma, ora para amparar o próximo. O tempo não espera por você, a vida não te oferta atalhos, a jornada é só sua. Viva