Pular para o conteúdo principal

:: MEDO DE QUE?


Eu tenho medo! Medo de morrer, medo de barata, medo de ficar doente de novo, medo do Darth Vader, medo da solidão, medo do escuro..... tenho muito medo de um monte de coisa.

Medo de não viver o que gostaria de viver, medo de não viver o suficiente para fazer algo realmente bom na vida. Medo de não dizer eu te amo a todo mundo que amo, medo de não ouvir de ninguém a mesma coisa.

Eu não gosto de sentir medo! Mas sinto! Eu não gosto porque essa porcaria te limita, te enfraquece, te adoece, te emburrece, te apavora, te paralisa e te deixa puta de raiva. Então porque se deixar dominar pelo medo? Porque se curvar a um sentimento desses?

Burrice? Comodismo? Preguiça? Ou pior ... de medo? Medo do medo é o fim. Ler livros de auto-ajuda... ajuda, mensagens positivas...  ajuda, conselhos de amigos e familiares... ajuda. Mas o que ajuda mesmo é quando VOCÊ e SÓ VOCÊ resolve de fato fazer algo.

Mas sabe.... fazer meeesmo, comece levantando a bunda da cadeira e se ponha em movimento. A vida é LINDA! Você pode ... melhor...  você deve ser feliz. Se a sua felicidade esta numa caixa de chocolate... coma! Se ela esta no vestido novo ... compre! Mas para cada escolha tem uma renúncia.

Se você engordar ou ficar sem dinheiro não culpe o seu medo, foi você que fez merda. Então antes de sair fazendo merda ... pense no que pode acontecer. Mas também não pense demais, evite a fadiga. Pense em você e em como sua vida esta uma merda! Se você quer ficar na merda direito seu, mas que fique consciente de que a escolha é sua.

Falar é fácil, apontar para o outro o caminho é mais fácil ainda. “Amontoar” um monte de frases de efeitos para te convencer é fácil também. Difícil mesmo é você assimilar o ouvido, caminhar e se convencer de que não adianta ter medo.

Eu sei que tem dias que a desilusão te vence, que você baixa a guarda e se entrega momentaneamente. Acredite eu sei! Mas a cada amanhecer a vida te dá à chance de mudar isso. Desilusão é a presença da verdade, e verdade dói. Dóis mas passa, tudo passa, o ser humano se adapta.

Chorar é bom, ajuda... tira aquela porcaria de angústia que te sufoca. Mas não passe muito tempo chorando, ao invés disso tome uma atitude. Ninguém gosta de mudança, tem medo do desconhecido. Mas se a mudança é inevitável, chuta a porra do medo para longe e assuma o controle da sua vida.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

:: Ninguém vive de magia

Em meados de 68, a revista “Realidade” (revista já extinta) do Brasil enviou o jornalista José Hamilton Ribeiro para cobrir de perto a Guerra do Vietnã. Alias o único jornalista brasileiro a estar em Saigon em tempos de Guerra. Infelizmente José Hamilton, foi vítima de uma mina terrestre que mutilou uma de suas pernas. Anos depois ele escreveu “O gosto da Guerra”, um vivido relato do jornalista sobre o conflito. Durante uma entrevista falando sobre o Vietnã, José Hamilton disse “Em uma Guerra a primeira coisa que some é a verdade”. A frase não é dele, mas certamente se traduz em uma verdade em qualquer tempo! Em 2009 o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a não obrigação do diploma para exercício da profissão, houve uma redução pela procura pelo curso. Natural não é? Para que estudar anos se você pode “exercer” a profissão livremente?  Na época vários jornalistas se posicionaram contra ao STF. A jornalista Astrid Fontenelle externou sua opinião, dizendo que ela não tinha m

:: “MEU GOVERNO OUVE VOZES POR MUDANÇAS” – Mais perguntas do que respostas!

Passado o período mais contundente de manifestações, é possível começar a desenhar o que de fato aconteceu. Não foi só pelos R$0,20, isso está claro. Então foi por mais o que então?  Varias sociedades contemporâneas passaram por manifestações como esta, onde a população insatisfeita foi às ruas “buscar” seus direitos. No Brasil mesmo, se olharmos para nossa história, vemos semelhanças com as “Diretas Já” ou com os “Caras Pintadas”, isso sem falar de 68.  Mas o que tem diferente dessas para as manifestações de agora? A INTERNET.  Três pontos que chama a atenção:  Não se precisa mais de um comando centralizado para comandar, para conclamar, para organizar uma manifestação. As manifestações “brotam” na internet e ganham as ruas. E seguem uma replicando a outra.  Pode até não existir mais um comando central, mas pode existir uma ideia central. Uma ideia comum a todos, mas que é “traduzida”. Uma ideia que é adaptada à realidade que os manifestantes vivem. Um país con

COMO SER GENTIL EM TEMPOS DE CRISE?

Tendemos a depositar toda essa falta de gentileza do mundo nas redes sociais, com teses de pós-doc fundamentas na crença de como as mesmas deram voz aos “ignorantes”. Simplório! Temos outras correntes que depositam a falta de gentileza num vasto oceano de contradições ou verdades absolutas. Travam batalhas de proporções cósmicas, nada salutares! O espantoso (e banal) embate para cunhar o termo: “falta ou ausência de gentileza”, grita em uma sala de acústica duvidosa. Ela ausente, ou faltosa, a gentileza fala por si! Saia de suas redes sociais, desinstale os apps, e por precaução esconda o roteador. Para que num gesto hercúleo de amor-próprio tenha coragem de olhar para dentro de si, e questione: onde está a minha gentileza? Incomunicável? Escondida? Fugindo? Resgate-a! Traga para superfície! Em tempos como esse ser gentil é ser sofisticado. Mas não confunda com educação ou submissão, tem mais sentido você relacionar gentileza com amabilidade, embora n