Pular para o conteúdo principal

:: Máquinas do tempo: Revisitando o passado, de olho no futuro


O mundo parece “girar” mais rápido, o ano parece voar, mal piscamos e já é Dezembro ... de novo. Os meses se parecem todos com Fevereiro, mais curtos. E a semana com seus cinco dias úteis? Vinte quatro horas não são suficientes pra metade da demanda do dia.


E ainda sim vamos usando nossas máquinas do tempo, “... algumas nos levam pra trás, são chamadas memórias. Outras nos levam pra frente, são chamadas sonhos”.

É mais fácil viver de memórias e sonhos!

Me parafraseando digo: “... esse mudeRRRnismo todo, onde tudo é botão e LED, traz uma impessoalidade pra tudo. Eu não preciso sair de casa: pra ir ao banco, comprar roupa, fazer mercado, ir ao cinema, comer pipoca, ou pizza, ou lanche, ou qualquer coisa que mate a fome... tem sempre um tal de App que com meia dúzia de toques na tela do smartphone faz tudo chegar na porta da minha casa. Os únicos que saem de casa hoje em dia é o carteiro, caminheiro, e os chapas (porque pegar peso ninguém quer também).

Mas nem sempre olhar pra trás é perda de tempo!

Não faz muito tempo revi um episódio do antológico desenho Corrida Maluca, adorei rever Penélope, Rufus, os Brother´s Rocha, e a risada do Muttley. Mas só agora já adulta entendi a mora da história.

Entre carroça, carros, avião e um tanque, está incutida nos episódios um conceito de ética e moral fundamental: trapacear não vai te fazer vencer de verdade. Dick Vigarista tem o carro mais veloz, mais hi-tech, o mais tunado... e ainda sim nunca ganhou uma corrida.

Trapacear não te faz mais experto! Seja numa corrida, ou na vida!

Você é o resultados das suas ações! Use as máquinas do tempo em seu benefício. O passado não pode ser alterado, mas o futuro será escrito de acordo com suas ações no agora.


Não more apenas nas suas memórias e nem viva apenas sonhando, o presente e o agora é o que importa!

Cristine Vigato Sepini

* Infelizmente não achei o autor da frase que cito no texto
Obs.: Todas as imagens que ilustram texto foram inseridas em forma de links, estando disponíveis na web.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

COMO SER GENTIL EM TEMPOS DE CRISE?

Tendemos a depositar toda essa falta de gentileza do mundo nas redes sociais, com teses de pós-doc fundamentas na crença de como as mesmas deram voz aos “ignorantes”. Simplório! Temos outras correntes que depositam a falta de gentileza num vasto oceano de contradições ou verdades absolutas. Travam batalhas de proporções cósmicas, nada salutares! O espantoso (e banal) embate para cunhar o termo: “falta ou ausência de gentileza”, grita em uma sala de acústica duvidosa. Ela ausente, ou faltosa, a gentileza fala por si! Saia de suas redes sociais, desinstale os apps, e por precaução esconda o roteador. Para que num gesto hercúleo de amor-próprio tenha coragem de olhar para dentro de si, e questione: onde está a minha gentileza? Incomunicável? Escondida? Fugindo? Resgate-a! Traga para superfície! Em tempos como esse ser gentil é ser sofisticado. Mas não confunda com educação ou submissão, tem mais sentido você relacionar gentileza com amabilidade, embora n

:: “MEU GOVERNO OUVE VOZES POR MUDANÇAS” – Mais perguntas do que respostas!

Passado o período mais contundente de manifestações, é possível começar a desenhar o que de fato aconteceu. Não foi só pelos R$0,20, isso está claro. Então foi por mais o que então?  Varias sociedades contemporâneas passaram por manifestações como esta, onde a população insatisfeita foi às ruas “buscar” seus direitos. No Brasil mesmo, se olharmos para nossa história, vemos semelhanças com as “Diretas Já” ou com os “Caras Pintadas”, isso sem falar de 68.  Mas o que tem diferente dessas para as manifestações de agora? A INTERNET.  Três pontos que chama a atenção:  Não se precisa mais de um comando centralizado para comandar, para conclamar, para organizar uma manifestação. As manifestações “brotam” na internet e ganham as ruas. E seguem uma replicando a outra.  Pode até não existir mais um comando central, mas pode existir uma ideia central. Uma ideia comum a todos, mas que é “traduzida”. Uma ideia que é adaptada à realidade que os manifestantes vivem. Um país con

:: Ninguém vive de magia

Em meados de 68, a revista “Realidade” (revista já extinta) do Brasil enviou o jornalista José Hamilton Ribeiro para cobrir de perto a Guerra do Vietnã. Alias o único jornalista brasileiro a estar em Saigon em tempos de Guerra. Infelizmente José Hamilton, foi vítima de uma mina terrestre que mutilou uma de suas pernas. Anos depois ele escreveu “O gosto da Guerra”, um vivido relato do jornalista sobre o conflito. Durante uma entrevista falando sobre o Vietnã, José Hamilton disse “Em uma Guerra a primeira coisa que some é a verdade”. A frase não é dele, mas certamente se traduz em uma verdade em qualquer tempo! Em 2009 o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a não obrigação do diploma para exercício da profissão, houve uma redução pela procura pelo curso. Natural não é? Para que estudar anos se você pode “exercer” a profissão livremente?  Na época vários jornalistas se posicionaram contra ao STF. A jornalista Astrid Fontenelle externou sua opinião, dizendo que ela não tinha m