Quando criança eu esperava pelo Natal, não pelos presentes, mais era pelas cores, os enfeites toda a magia que se forma em torno da data. Gostava de ajudar minha mãe a montar a árvore de casa, gostava mais ainda de passear pela cidade e ver as casas enfeitadas. Quando se é criança o Natal é realmente mágico! Hoje já não vejo o Natal de uma forma tão entusiasmada assim. Mas meu entusiasmo não foi abalado pela descoberta de que Papai Noel não é exatamente, um senhor fofinho de cabelos brancos e olhos fraternos, que usa uma roupa acaloradamente vermelha e botas pretas. Minha falta de entusiasmo se dá muito mais pela distorção da data. O ser humano ainda é egoísta. Uma ilha cercada de desamor. Exigimos do outro amor, fraternidade e solidariedade, enquanto nos fechamos, ficando reclusos em nosso casebre na beira da praia de nossa ilhota. Exigimos que o outro estenda a mão da solidariedade para os necessitados, quando ficamos na varanda do cas