Hoje acordei desritmada com o tempo... tudo chegou e se foi mais rápido do que o bater de asas de um beija-flor.
Perdi a noção do tempo, atrasei quando tinha que chegar mais cedo e tive que esperar .... acabei me perdendo no olhar.
Corri com o olhar fixo no chão, e perdi a paisagem.
Esperei quando não podia............. depois me afobei e estraguei a surpresa.
Fui buscar alento, achei fel. Esperei por compreensão, me deram à espera.
Errei a estação, desanimei, recomecei sem ânimo um longo caminho... não precisava tinha atalhos.
A angústia veio e se foi.... veio à esperança ela nem entrou.
Esperei por notícias, mas chegaram velhas ....
Supliquei por respostas e vieram perguntas...... pedi ajuda e viram mais dúvidas.
O bonde passou vago e não entrei..... o ônibus passou vazio e nem olhei, me ofereceram carona e não quis..... vacilei!
Acordei atravessando melodia do tempo, errei o compasso, destoei do mundo e ninguém viu.
Pobre de mim? Ou pobre do tempo?
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